LENDAS DA REGIÃO DE PIRACURUCA - PI
LOCALIDADE FURA MÃO
MÃE D’ÁGUA
Diz o povo que no Olho D’água da Joana têm uma Mãe D’água.
Ela aparece para os homens com a intensão de levar para morar com ela. Pois é uma mulher muito bonita. Aparece à noite com muitas coisas valiosas e pede para a pessoa escolher qualquer objeto valioso que ela traz consigo.
Se a pessoa levar uma das jóias, ao amanhecer aquele objeto tem se transformado em pedra ou madeira.
Se escolher ficar com Mãe d’água, ela carrega para dentro do Olho d’água e nunca mais é visto. Dizem que é para se tornar marido dela.
JOEL – FRANCISCO ANTONIO (5º ano)
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“O BAÚ ENTERRADO”
Há muitos e muitos anos atrás duas senhoras muito ricas moravam na localidade São João do Adelino, o nome delas era Teodora e Maria. No quintal da casa onde viviam tinha coqueiros, um pé de umbu e um de pé de pitomba.
Como elas não tinham herdeiros resolveram enterrar suas jóias próximo ao pé de pitomba dentro de um baú, antes de morrerem.
Falam que ninguém encontra esse baú, só se a alma de uma delas vier dar para alguém. Dizem ainda que nesse local existe uma grande serpente, guardando o baú cheio de jóias.
Elas já deram as jóias para algumas pessoas da região, mas ninguém tem coragem suficiente para ir lá desenterrar o baú na hora marcada pela alma, pois aparecem coisas horríveis no momento que a pessoa está tentando arrancar o baú.
Alguns falam que já viram uma mulher de branco vagar pelo lugar. E é a partir das seis horas da tarde que ela aparece.
EDUARDO – NATÁLIA (6º ano)
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A BUTIJA DO CELEIRO DE DEUS
Conta-se uma história ou estória que antes de surgir o Assentamento Celeiro de Deus morava neste lugar uma família que a dona da casa era muito malvada e mesquinha e não queria deixar as riquezas que tinha para ninguém.
E como era de costume antigamente ela enterrou o que tinha de valioso e nunca mais foi encontrado. Ninguém jamais encontrou o local onde está o ouro dessa senhora.
Hoje as pessoas falam que sonham com uma velha dizendo onde estão as jóias. Mas só pode ir desenterrar às seis horas da tarde ou à meia noite e é para ir sozinho. No sonho, ela também dá um pedaço de bambu que se alguma coisa de horrível aparecer a pessoa consegue derrotar com aquele pedaço de bambu.
Mas as pessoas que já sonharam com a velha nunca tiveram coragem de ir desenterrar as jóias, porque aparece um grande cachorro assustador e com olhos de fogo.
FRANCIANE - FRANCIDILSON - DARCIELE (6ª série)
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A VELHA DO CHOCALHO
Há alguns anos atrás as pessoas andavam falando que na região havia uma velha que andava com um chocalho no pescoço. Vivia de casa em casa.
Na casa onde o dono não abria a porta ela deitava-se no chão e começava a bater na porta com os pés até derrubar a porta, entrava na casa e ia tomar café, pois gostava muito de café, tinha casa que ela chegava, se a garrafa de café estivesse em cima da mesa, ela sentava-se em cima da mesa e ia tomar café.
MARIA DO CARMO E MARINALDA (8ª série)
ANDANÇAS
Há muitos anos atrás, um senhor chamado José Honório veio do Ceará para morar em um lugar chamado Há Mais Tempo, pensando em uma vida melhor. Como nessa época não havia meio de transporte, as pessoas viajavam a pé ou quem tinha condições andava a cavalo ou jumento. Como era muito pobre viajava a pé, passava dias e dias andando pelas matas.
Contam que em uma das suas viagens por descuido pegou o caminho errado e acabou se perdendo. Já era noite e acabou vindo parar no hoje conhecido Assentamento Santo Antonio (antes, aqui era só floresta com muitas árvores).
Naquele tempo ouvia-se falar da existência de um lobisomem.
Como o Senhor José Honório já estava perdido e assustado, teve a má sorte de encontrar-se com um bicho horrível e para sobreviver travou um luta feroz com ele. Durante a luta conseguiu ferir o terrível animal com sua faca fazendo com que ele fugisse. O senhor José ficou muito ferido, mas conseguiu caminhar até um certo lugar e acabou caindo debaixo de um cajueiro vindo a morrer dos ferimentos ou de fome e sede.
Alguns dias depois um grupo de vaqueiros passando pelo local encontraram seu corpo já todo deformado e acabaram enterrando ali mesmo.
CLEICIANE – CARMINHA CARVALHO (8ª série)
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CANELUDO
O “caneludo” era um homem sem pernas que morreu em cima do morro. Agora, diz o povo que ele aparece para as pessoas que andam muito apressadas. O caneludo aparece com as canelas estiradas no meio da estrada passando por cima dos fios de energia.
AUGUSTO CÉSAR (8ª série)
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